Há sítios e lugares com história. Não necessariamente a história que vem nos livros, mas as estórias duma comunidade, ou a estória de um grupo. Neste caso, estou certo que a casa da imagem continua na memória de muitos barranquenhos como o local da "oficina do Zé Felipe", pelo menos para quem hoje tem mais de 40 anos, ou para aquele que teve uma motorizada nos anos 1970, 1980.. 1990 e picos.
No meu caso, sempre que por aqui passo recordo uma porta aberta. Lá dentro uma bancada; motores abertos ou à espera de peças. Na parede da fachada, pendurada perto da janela, onde ainda está um ferro, "está" a placa verde, da Famel-Zundapp. Na rua parece que ainda estão uma, duas, três motorizadas e um triciclo, com chaves de fenda e outras ferramentas espalhadas pelo chão. À sua volta, agachado, frente à corrente duma mota sem rodas, podia estar um mecânico, tradicional, de fato-macaco azul.
No meu caso, sempre que por aqui passo recordo uma porta aberta. Lá dentro uma bancada; motores abertos ou à espera de peças. Na parede da fachada, pendurada perto da janela, onde ainda está um ferro, "está" a placa verde, da Famel-Zundapp. Na rua parece que ainda estão uma, duas, três motorizadas e um triciclo, com chaves de fenda e outras ferramentas espalhadas pelo chão. À sua volta, agachado, frente à corrente duma mota sem rodas, podia estar um mecânico, tradicional, de fato-macaco azul.
Sempre que por aqui passo parece que oiço, para além do ruído do motor de uma XF, alguém que diz "como vai isso hoje"? No silêncio da zona, hoje, ainda se ouve.
Rua Duque Cadaval, Barrancos Foto: eB, 13-10-2015 |
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