Esta quarta-feira, dia 13, na hora do copeu e do tapeu, que adiei por momentos, dei comigo a ver se saia fumaça duma chaminé, algures no Vaticano. Das 18h05 às 19h10, vi a chaminé, solitária ou com a gaivota, vi o fumo branco, vi a histeria dos jornalistas, vi a desilusão dos brasileiros (e do lóbi italiano) e a surpresa dos vaticanistas, e por fim vi o papa na varanda. Francisco I, argentino de nascimento, até aquela noite cardeal de Buenos Aires.
Boa Noite, disse o homem de branco, cumprimentando da varanda os fiéis que se encontravam na praça S. Pedro e àqueles que, como eu (céptico, mas curioso), "espreitavam" pela televisão (o reality show das tvs).
Já aqui brinquei com o conclave, mas hoje permitam-me que partilhe convosco aquilo que, entre muito do que se tem escrito, encontrei sobre o pensamento deste homem, hoje papa. (ver imagem ao lado)
Pareceu-me um homem simples, humilde, afável e desprendido dos rituais, do luxo e do fausto da Cúria. O tempo o dirá.
A doutrina oficial poderá não mudar muito, mas a eleição deste argentino (dizem que conservador?!), vai com certeza mexer nas estruturas rígidas da igreja e sobretudo em certas mentalidades, que se dizem cristã. O rebanho está disperso. Será que ainda estão a tempo do juntar?
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