Para quem o conheceu aqui fica a informação: J.J. Hespeler Boultbee (na foto), ou, simplestemente, Jeremias, como ficou conhecido em Barrancos, continua as suas investigações nas "terras de Prestes João", Etiópia, tendo recentemente publicado, numa edição revista e actualizada, o livro "A story in stones" (histórias de pedras), também editado em Portugal em 1999, onde explora as relações comerciais entre Portugal e a Etiópia, nos Sécs. XV-XVII, "numa perspectia única".
Através de um amigo comum, o Jeremias mandou "um abraço para Barrancos, amigos e conhecidos", que aqui deixou e não esqueceu. Para quem não está lembrado, o "Jeremias" residiu em Barrancos, há uns 15 anos, na Travessa do Passeio, numa casa ainda hoje conhecida como a "Casa do Jeremias", que ele adquiriu e remodelou a seu estilo, tendo vendido antes do regresso ao Canadá, sua terra Natal.
Portugal's Influence on Culture and Architecture in the Highlands of Ethiopia 1493-1634
by J.J. Hespeler-Boultbee
Foreword by Richard Pankhurst
3 comentários:
Lembro-me muitissimo bem do Jeremias, passei algumas tardes na casa dele a ver trabalhar em argila nas suas esculturas.Se não me falha a memória andava sempre com a sua carrinha branca com as canoas em cima e sempre levava os seus cães (Galão, Bica e o Camões) onde quer que fosse.
E quem não se lembra do menino Jesus feito pelo Jeremias!ainda tive o privilégio de o levar na sua estreia, numa procissão de Dezembro.
Um abraço my friend
Vitor Marcelo
Um homem do mundo e um inigma, pois era homem reservado com as suas coisa, tive muitas conversas com o Jeremias, algumas a respeito da sua terra natal, Canadá, Vancouver, e ainda Victória,uma pequena cidade que considero um exemplo de bem gerir espaço e que me cativou quando visitei esta região do mundo.
Estudou em Vancouver, nasceu em Victória, mas nunca gostou de algemas, saiu assim que pode receber a sua reforma de professor universitário, pelo mundo fora e um dia perguntei, porque Barrancos?
respondeu-me que foi aqui que o dedo indicador caiu.
Historiador e antropologo, vai deixando a sus obra por onde passa. Também quem é que não gostaria dessa vida de nómada e com a sua aposentação Canadiana.
Passaa bem jeremias e conta que tens amigos em Barrancos.
Daqui vai um abraço de quem recorda a figura carismática do senhor , recordo os muitos galões que lhe servi sem açucar. Fico muito contente por ainda estar nesta selva que é o mundo. Felicidades.
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