Foi com redobrado interesse que assisti ao encontro Aprender no Alentejo, citado no post anterior.
Entre as principais conferências, chamo a atenção para a ideia/desafio (que quase podia ser um programa político) desenvolvido pelo Prof. Bravo Nico, da Universidade de Évora (ex-director regional de educação do Alentejo e actual deputado socialista).
Entre outras propostas, Bravo Nico, confesso regionalista, defendeu a criação de uma Carta de Educação regional, que contemplasse todos os ambientes de aprendizagens, formais e não formais, que garantissem uma escolaridade mínima obrigatória de 15 anos no Alentejo (três no pré-escolar, seis no ensino básico e três no secundário).
Com esta proposta, não quantificada em termos de custos, mas teoricamente bem enquadrada, lançou um desafio aos autarcas do Alentejo para que o investimento do próximo QCA (QREN)fosse direccionado para a educação e a qualificação escolar e profissional dos alentejanos. Para Bravo Nico, estariam assim lançados os alicerces da "nova Barragem de Alqueva, que entancaria a saída de população" e o despovoamento da região Alentejo.
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