Em Barrancos ganhou o SIM. Contudo, quando comparado com os restantes municípios do Alentejo, foi o que apresentou a mais baixa percentagem de votos favoráveis à descriminalização.
Razões? Não sei, vamos reflectir:
1º- A influência da Igreja? Não me parece!
2º - A influência das elites (conservadoras)? Também não, por inexistentes!
3º - A complexidade da estrutura social e a rede de influências? Talvez, em parte... mas pouco.
4º - O envelhecimento da população? Sim! Teoricamente as pessoas idosas, e em Barrancos são a maioria, são mais conservadoras e, neste caso, susceptíveis de votar Não num assunto que já "não os afecta"; os jovens, presumidamente mais informados e interessados no problema, mas em menor número, estariam mais inclinados para o SIM.
5º - A não realização de qualquer campanha de esclarecimento? Talvez, um pouco...
Em Barrancos, salvo a honrosa excepção do Dr. António Eloy, que já felicitei, que fez um porta-a-porta na antevéspera do referendo, e a teimosia de meia-dúzia de partidários do SIM que no seu ambiente do dia-a-dia apelavam ao voto SIM e esclareciam o porquê da necessidade de descriminalização, nada se passou durante o período da campanha eleitoral.
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