Voltando ao assunto do post de 22/10/2006:
No próximo dia 11 de Fevereiro realiza-se o 2º referendo sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG).
A questão em discussão, por que tem subjacente um problema de consciência, não é fácil de discutir na "praça pública". A despenalização da IVG não significa liberalização do aborto.
Contudo, importa aqui referir que com a despenalização da IVG, pretende-se terminar com a prisão da mulher que tenha recorrido à IVG (considerado crime público) e com as práticas de aborto clandestino (clínicas de vão-de-escadas) onde a mulher não tem direito a ser tratada com a dignidade necessária. Certamente nenhuma mulher faz um aborto de ânimo leve. De certeza que razões houve! Não é admissível que alguém, por qualquer motivo, especule sobre as razões e os sentimentos que motivaram uma decisão desta natureza.
Pessoalmente não concordo com o referendo. Considero que este assunto deveria ser resolvido pela Assembleia da República. Aliás, devia ter sido resolvido há muito anos, quiças em 1984 aquando da aprovação da lei em vigor que nunca foi aplicada.
Numa questão tão sensível, a imposição da moral por lei e a tentativa de fazer cumprir um comportamento moralmente correcto poder trazer consequências graves não desejáveis, sem diminuir os comportamentos não aceitáveis.
Por tudo isto e para acabar de uma vez com esta hipocrisia, vou votar SIM no referendo de 11 de Fevereiro de 2007.
3 comentários:
Boas Caro amigo
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Obrigado! Um abraço
Caro Amigo Jacinto Obrigado por ter passado no meu blog!
Quando puder vaia a este site http://estudiocatry.hi5.com
Um abraço
_Estudio Catry_
o que eu estava procurando, obrigado
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