segunda-feira, 1 de dezembro de 2025
domingo, 30 de novembro de 2025
sábado, 29 de novembro de 2025
sexta-feira, 28 de novembro de 2025
quinta-feira, 27 de novembro de 2025
Município Barrancos atribuiu 39 bolsas de estudo a estudantes do ensino superior no ano letivo 2025/2026
A câmara municipal de Barrancos atribuiu 39 bolsas de estudos a estudantes residentes em Barrancos, que frequentam cursos do ensino superior no ano letivo de 2025/2026.
O ato de assinatura do contrato-programa, que formaliza a atribuição da bolsa de estudos (com a duração de 10 meses), decorreu no Centro Interpretativo do Barranquenho (CIBa), no passado dia 22 de novembro.
Beneficiam deste apoio social municipal, 39 jovens que frequentam Cursos Técnicos Superior Profissional (três), Mestrados (nove), Mestrados Integrados (três) e Licenciaturas (24).
quarta-feira, 26 de novembro de 2025
terça-feira, 25 de novembro de 2025
Funerais e seus rituais em Barrancos – entre décadas de 1940/70
O eB tem o gosto de partilhar com os seus leitores a crónica com o título em epigrafe, da autoria do nosso conterrâneo e amigo, José Peres Valério, publicada recentemente no seu perfil facebok, que me parece de relevante interesse para o conhecimento da história recente de Barrancos.
(...)
Funerais e seus rituais em Barrancos – entre décadas de 1940/70
Quando escrevi o
livro Retalhos da Vida do Povo de Barrancos - Séc. XX, tive o cuidado de narrar o
mais possível temas sobre Barrancos. No entanto há coisas que ficam pelo
caminho. E ehta que bô escrebê me se ehcapô.
Muita coisa haverá para enumerar. Todavia em contactos uns com os outros
vão surgindo alguns episódios merecedores de serem escrito e publicado.
Cada povo tem a
sua cultura. Barrancos não foge à regra. Tem a sua.
Certo dia,
conversa puxa conversa, à porta do cemitério, acompanhando um amigo à sua
última morada, eis que surge uma curiosa pergunta: como se processava
antigamente os enterros e digo enterro porque, no tempo, era a palavra adequada
e não funeral? Retive esta pergunta. Já em casa, puxei pela memória e encontrei
a resposta que abaixo passo a narrar.
Descrita a
introdução do texto passo a desenvolver o conteúdo que me fez embarcar nesta
prosa.
Porque julgo de
interesse para a história da nossa comunidade nomeadamente para a juventude
interessada, actual e vindoura, resolvi escrever, ainda que seja pouco cómodo
sobre este assunto, mas a verdade é que ela faz parte da vida do dia-a-dia, com
que todos temos de viver, até chegar o último suspiro: funerais e seus rituais
em Barrancos.
Desde tempos
remotos, em outras culturas, não a nossa, as comunidades exerciam seus hábitos
e costumes conforme a criação que no seu meio existia. Os funerais daquele
tempo eram de grande diversidade. Em alguns casos, nas cerimónias dos mais
abastados, participavam as carpideiras, mulheres contratadas para chorar,
lamentar e glorificar o defunto, em troca de uma verba. Consta-se que esta
profissão remonta a mais de 2000 anos.
Em Barrancos os
velórios eram realizados em casa do falecido. Não existia casa mortuária. Hoje
já existe. A presença era, por norma, os familiares, amigos e vizinhos, que
durante toda a noite até à hora do funeral se mantinham em profundo silêncio,
apenas falavam com voz sumida. Era um respeito mútuo para com o falecido.
Chegada a hora do funeral praticava-se, como hoje, o ritual de acordo com a
religião da família que por norma toda a comunidade é cristã.
No entanto havia
casos, ainda que esporádico, da existência de indigente. Este, não tendo
ninguém para o acompanhar, tinha como velório a ermida situada junto ao
cemitério até à hora do sepultamento. O falecido era embrulhado num lençol até
a última morada dentro de um caixão existente na dita ermida e depositado em
campa térrea, cuja urna regressava à
ermida até ser novamente necessária. Perante tal desprezo pela vida humana
pergunta-se: Porque este desdém? Porque era pobre e vivia no mundo só, sem
família? Ou seria por viver esta situação não teria direito a uma sepultura
condigna? As Instância do tempo não teriam uma voz para cuidar desta situação?
Enfim… O tempo passou. Outros tempos...
Entretanto, o
transporte para o cemitério era feito a braços por voluntários que com as
distâncias existente e ruas íngremes entre as moradias dos falecidos, que
viviam mais distante, tornava-se bastante cansativo para aqueles que o
transportava. Feita várias paragens no percurso eram auxiliados por uma pessoa
paga para o efeito pela família do perecido que, com dois bancos, depositavam a
urna até retomarem novo fôlego.
Porém, talvez
por volta da década de 1980, a Câmara de Barrancos adquiriu um carro funerário,
jipe Toyota, usado para o efeito por um curto espaço de tempo, cujo veículo,
posteriormente, foi transformado em viatura de transporte de crianças para a
escola, crianças que viviam no campo. Continuando o transporte funerários em
mão.
Entretanto em
1992 o António Maria Marques Carvalho, natural da terra, vendo as dificuldades
em transportar as urnas em mão resolveu criar uma Agência Funerária em
Barrancos acabando com a problemática dos transportes.
Com a chegada ao
cemitério, junto a campa, o prior reza as suas preces até a descida da urna.
Segue-se os
recebimentos dos sentimentos pelos familiares.
Um dado nada
vulgar, desconhecedor de muita gente na nossa comunidade, é o facto do
recebimento dos pêsames no cemitério: era feito só por homens e de homens. Se
os mesmos que apresentaram as condolências quisessem, também, apresentar à
restante família feminina tinham de se deslocar a casa do falecido para cumprir
o seu desejo. Mulheres não acompanhavam o féretro.
Todos os
acompanhantes iam vestidos a rigor com roupas escuras, nomeadamente o preto, e
com casaco ou outra indumentária alusiva ao acto.
Familiares
nomeadamente mulheres guardavam o luto dos familiares (pai, mãe, filhos,
marido) por tempo indefinido. Casos havia que nunca o tiravam até à sua morte.
Usavam-no com lenço preto na cabeça o dia-a-dia. Quando saiam de casa, com
xaile, ficando a descoberto apenas o rosto. Os homens usavam-no alguns meses ou
anos.
Espero ter
colaborado para o engrandecimento desta terra.
Barrancos, 30 de Outubro de 2025 - Ass) José Peres Valério
(...)
segunda-feira, 24 de novembro de 2025
Barrancos vai ter brevemente Notário (privado)
O prazo de candidatura para o IX concurso para atribuição de licenças de instalação de cartório notarial, no qual consta o Cartório Notarial de Barrancos, terminou no passado dia 27 de setembro.
domingo, 23 de novembro de 2025
sábado, 22 de novembro de 2025
30ª Rota do Contrabando - decorre amanhã entre Barrancos/Encinasola/Barrancos
sexta-feira, 21 de novembro de 2025
Município de Barrancos abriu procedimento para elaborar o regulamento de apoio à reabilitação de casas degradadas
quinta-feira, 20 de novembro de 2025
quarta-feira, 19 de novembro de 2025
terça-feira, 18 de novembro de 2025
Biblioteca de Barrancos - um espaço cultural a visitar este outono!
A Biblioteca de Barrancos instalada no edificio da EBI, "está nas redes sociais", facebook, e espera por si, entre as 9h00 e as 17h00, todos os dias úteis. Milhares de livros, muitos deles recebidos recentemente, de todos os géneros, estão à sua espera - romance, conto, novela, poesia, crónica, ficção científica, fantasia, terror, suspense, e muitos outros que surgem como subcategorias ou misturas entre os gêneros principais.
A Biblioteca de Barrancos é um equipamento cultural, inovador a nível nacional, instituído pelo Município de Barrancos [CMB] e pelo Agrupamento de Escolas de Barrancos [EBI], sendo o resultado da fusão da Biblioteca Municipal “José Saramago” e da Biblioteca Escolar de Barrancos, que são extintas automaticamente, tendo como destinatários a comunidade educativa e a população de Barrancos em geral.
segunda-feira, 17 de novembro de 2025
Casa de Convívio do Miradouro acolhe a oficina "Café-Reparação" - 26 de novembro, entre as 10h00 e as 12h30
Realiza-se no dia 26 de novembro, entre as 10h00 às 12h30, um 𝗖𝗮𝗳𝗲́ 𝗥𝗲𝗽𝗮𝗿𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼, na Casa de Convívio do Miradouro, no âmbito da Semana Europeia da Prevenção de Resíduos.
Os Cafés Reparação são encontros comunitários onde voluntários disponibilizam os seus conhecimentos e competências para ajudar os participantes a reparar uma grande variedade de objetos — desde pequenos eletrodomésticos a móveis, roupas e bicicletas. Ao oferecerem reparações gratuitas, constituem espaços de aprendizagem prática, onde cada reparação é uma oportunidade para ensinar, capacitar e inspirar.
Mais do que simples oficinas de reparação, promovem uma cultura de sustentabilidade e entreajuda, incentivando a reutilização em vez do desperdício. Ao participar, cada pessoa contribui para um futuro mais sustentável, um objeto reparado de cada vez. São também momentos de convívio e partilha, que fomentam uma comunidade mais consciente, solidária e resiliente.
Esta atividade, dinamizada pela Associação Buinho Fablab, é organizada pela Resialentejo, em parceria com o Município de Barrancos.
domingo, 16 de novembro de 2025
sábado, 15 de novembro de 2025
sexta-feira, 14 de novembro de 2025
quinta-feira, 13 de novembro de 2025
quarta-feira, 12 de novembro de 2025
terça-feira, 11 de novembro de 2025
Azeitonas de Barrancos - à venda no comércio local
segunda-feira, 10 de novembro de 2025
REMAL - prazo de renovação/atualização do registo decorre até 15 de dezembro de 2025
domingo, 9 de novembro de 2025
sábado, 8 de novembro de 2025
sexta-feira, 7 de novembro de 2025
quinta-feira, 6 de novembro de 2025
Mercadinho de Natal - inscrições decorrem de 6 a 14 de novembro
Estão
abertas as inscrições para expositores no Mercado de Natal, que irá decorrer nos
dias 6 e 7 de dezembro de 2025.
Se quer participar neste Mercadinho e ter o seu expositor para apresentar a sua arte, ofício, bem como os seus produtos, pode inscrever-se mediante entrega de Formulário disponível no site e/ou balcão eletrónico da CMB, de 6 a 14 de novembro de 2025.
quarta-feira, 5 de novembro de 2025
Associação de Reformados de Barrancos promove mais uma edição d"O Saber dos Sabores no seu puxêro", a 16 de novembro (domingo)
Mais uma excelente iniciativa da Associação de Reformados de Barrancos. Entre outros pratos do nosso puxêro gastronómico, esperamos encontrar as lentilhas e, talvez, até ... os chicharos!



















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