O tempo melhorou, repentinamente!
Depois de dias de frio, muito frio e alguma chuva, pouca, o dia 8 amanheceu cinzento. Com a Sol à espreita, os foguetes, às 7h30, anunciavam a festa.
A música, a Banda Filarmónica Fim de Século, estava na rua e as suas melodias acordavam os mais preguiçosos. Valeu a pena o esforço de renovação da banda de Barrancos, cheia de juventude.
Na noite do dia 7, na última Novena de preparação para a Procissão, a Igreja encheu para assistir à homilia do Padre Manuel Alves.
Dia 8, por volta das 15 horas muita gente aguardava na praça e no interior da Igreja, a saída da procissão. A Banda, o Grupo Coral de Barrancos (renascido) e um grupo infantil de Flautas, juntaram-se à procissão, donde há anos tinham sido afastados.
A Procissão formou-se rapidamente. No meio, seguindo o ritual, os guiões, os andores do Menino Jesus, de Sº José, … Nossa Senhora da Conceição, Padroeira de Barrancos, era a mais acompanhada. Atrás, depois do Palio, onde vinha o padre Domingos, enviado do bispo de Beja, o Grupo Coral e a Banda Filarmónica.
Muitos cânticos religiosos, muitas orações, muita música e muito cante alentejano! O padre Manuel Alves sempre irrequieto mobilizava os fiéis e menos fiéis. Estava feliz!
Era já noite quando Nossa Senhora entra na Igreja. Estava terminada mais uma procissão! Esta diferente. Mais participada. Mais popular!
Antes, os padres co-celebrantes não esqueceram e recordaram que, na complexidade da igreja e dos seus dogmas cabem também as singularidades das populações locais e das suas formas de vida. Eu, agnóstico, concordei.
Sem comentários:
Enviar um comentário