domingo, 31 de agosto de 2008

Festas de Barrancos 2008 - Dia 30 (3º dia)

Às 7h30, 19ºC e algumas nuvens.
Às 8h00, com a praça e rua da Igreja apinhadas de gente, passa a informação que um dos touros teve que ser devolvido à ganadaria: tinha partido um corno. A notícia confirma-se. O encerro atrasa-se.
Cerca das 10h00 chegam os touros e os cabrestos começam a festa, rua acima até à praça. O sol está mais forte.
Soa o foguete. O primeiro touro é largado e faz “tourada” na zona da GNR e do antigo Quartel dos BVB. Chamado por dezenas de populares entra num dos gradeamentos das varandas. Resultado: quedas, tropeções, arranhões. Dois ou três feridos, sem qualquer gravidade. Um susto.
Por volta das 10h30 é largado o segundo touro. Não para na rua. Seguiu directamente para a praça onde, depois de fazer “das suas”, foi enlaçado e encerrado nos curros. Antes das 11h00 estava terminado o 2º encerro.
O dia continuou com sol e nuvens. A temperatura do ar não ultrapassou os 32ºC.
Como era sábado, a enchente foi grande. Às 16h00 estavam completamente lotados os estacionamentos do mercado, as ruas adjacentes. Era quase impossível chegar de carro até S. Bento. Na zona das Bicas a confusão era igual.
18h30: hora marcada para o início da corrida. Os festeiros ainda continuam a “cobrar os tabuões”. Segue-se um peditório para os bombeiros de Barrancos.
O toque para o primeiro touro ouve-se às 18h55. A faena não deixou boas recordações. A multidão nos paus dos tabuados, a bravura do touro, algum nervosismo e precipitação do toureiro, contribuíram para isso…
A expectativa passou para o segundo toureiro. Cumpriu! Os aplausos disso davam conta.
Os toureiros desta corrida: Javier Solis e Santiago Ambel Posada.
Retemperadas as forças com os copos, tapas ou jantar, a praça encheu novamente às 22h00 para ver e ouvir Álvaro Paños (descendente de Barrancos) e o seu grupo de dança flamenca. Com arte, salero Álvaro dançou e encantou a assistência que, diga-se em abono da verdade, não é muito receptiva a este tipo de espectáculos.
Às 24h00 o recinto do Quintalão estava cheio. As entradas eram grátis. A orquestra “Transylvania” abriu o baile já passava das 00h30 e depressa os pares de dançarinos estavam a dançar as rumbas e os passodobles.
A noite refrescou um pouco. 18ºC às 23h00.

1 comentário:

Anónimo disse...

Neste ano em que não pude assistir à feira, ler estas descrições transportaram-me par a apraça, a praça pequena, o quintalão e outros locais onde se passam estes dias tão diferentes. Muito obrigada
Fátima