terça-feira, 13 de novembro de 2012

Pedras

"para fisgas"!. Escombreiras da Mina de Minancos, Barrancos, Foto: eB, 22out2012

1 comentário:

  1. Caro Jacinto

    Pedras do Galo, de Minancos, do Calvário, da Serra Coloirada, do Cerrro do Magro, do Cerro frente ao Celeiro, etc, etc; Pois onde está Barrancos se não entre pedras e algumas bem bonitas.
    Pedras, singulares em que me sentei e no sento e que viram os meus e os teus anestrais passar e nas quais tam se sentaram e se sentarão os de hoje e os de amanhã.

    Pedras algumas, trazidas pelo homem à superfície, outras milenárias que todos conhecemos.

    Se elas podessem contar tudo quanto já viram, falariam das lutas e das labutas, das gentes, do trabalho, do contrabando, das alegrias e das tristezas a que, cada lugar,cada pedra, já assistiu.

    REPASSANDO PELA VIDA

    Nasci no torrão alentejano,
    Logo considerado de sequeiro,
    Mas muito jovem ainda, desandei,
    E fiz do mar profissão, fui marinheiro,
    Por mares me arrastei, na minha barca,
    Desde o Atlântico, Pacifico e Indico,
    Minhas tormentas foram desgarradas,
    Mas em todas as paragens fiz amigos,
    Por esse mundo fora, sempre vi,
    Minhotos, Beirões e Transmontanos,
    Algarvios, Madeirense e Açorianos,
    Vi a gesta Lusitana em plena luta,
    Onde nunca faltaram ALENTEJANOS,
    Gente lusa, quantos deles já mal falam Português,
    Mas fazem questão em estar presente,
    Quando vem as velas com a cruz de Cristo aparecer,
    Basta entrar à prancha para a visita,
    Olhar a meio dela a Bandeira ali presente,
    E o sentimento luso regressa num repente.
    Romão C Durão 2011



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