Caro Jacinto! Lembro-me perfeitamente das bombas do "tio Lolita",para quem não conheceu estes equipamentos,funcionavam mecânicamente com a força braçal,em movimentos de vaivêm que enchiam, dois depósitos em vidro, com a capacidade de 5 litros cada um,vazando para os depósitos das viaturas ou outro tipo de recipiente, por gravidade .Tio Lolita era um homem seviçal,estava pronto a qualquer hora do dia,para poder fazer o abastecimento de combustível a quem precisava. Entendia na fisionomia de "tio Lolita",uma amargura constante,´provocada talvez, pela morte precoce do seu filho na guerra do ultramar português.Mais um filho retirado a tantas famílias portuguesas,pela tirania do governo de então. Presumo que, estes equipamentos em Barrancos, terão sido dos últimos a serem desactivados.Em toda a região limítrofe,já existiam postos abastecedores de combustível que funcionavam eléctricamente. Até nas bombas de "tio Lolita" verificava-se as consequências do isolamento e da interioridade de Barrancos. Excelente idéia, pela recuperação dessas relíquias,que de alguma forma pertencem ao património e à história da nossa terra.
Ainda se lembram das bombas... do "tio lolita"?!
Caro Jacinto!
ResponderEliminarLembro-me perfeitamente das bombas do "tio Lolita",para quem não conheceu estes equipamentos,funcionavam mecânicamente com a força braçal,em movimentos de vaivêm que enchiam, dois depósitos em vidro, com a capacidade de 5 litros cada um,vazando para os depósitos das viaturas ou outro tipo de recipiente, por gravidade .Tio Lolita era um homem seviçal,estava pronto a qualquer hora do dia,para poder fazer o abastecimento de combustível a quem precisava.
Entendia na fisionomia de "tio Lolita",uma amargura constante,´provocada talvez, pela morte precoce do seu filho na guerra do ultramar português.Mais um filho retirado a tantas famílias portuguesas,pela tirania do governo de então.
Presumo que, estes equipamentos em Barrancos, terão sido dos últimos a serem desactivados.Em toda a região limítrofe,já existiam postos abastecedores de combustível que funcionavam eléctricamente.
Até nas bombas de "tio Lolita" verificava-se as consequências do isolamento e da interioridade de Barrancos.
Excelente idéia, pela recuperação dessas relíquias,que de alguma forma pertencem ao património e à história da nossa terra.
Obrigado pela informação.
Um abraço!
Tói Guerreiro
Olá penso que, se não estou enganada, a vermelha era da gasolina e a azul do gasóleo.
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