quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Atropelamento obriga a evacuação de vítima de helicoptero

Um atropelamento na rua 1º de Dezembro, Barrancos, ocorrido esta manhã, por volta das 8h30, provoca consternação geral entre a população. O atropelado, de alcunha Macêro, jardineiro do Município, foi assistido no local pelos bombeiros de Barrancos, e depois por uma equipa médica do INEM, que optou por acionar o helicóptero de emergência para o transportar para um hospital de Lisboa. O transbordo, da ambulância para o helicóptero, deu-se às 12h45, a partir do estádio municipal de futebol.
Segundo consta, o Macêro (Manuel Maleno) estaria a passar a estrada, em direção à padaria, quando foi colhido por um automóvel conduzido por uma mulher, que vinha em serviço profissional  em direção ao centro da vila.  À hora do acidente, aquela zona é potencialmente perigosa devido à posição do sol que aparece sobreposto sobre o pavimento, não deixando ver a faixa de rodagem para quem circula no sentido Posto Galp/Miradouro.

5 comentários:

João Martins disse...

Com os desejos de melhoras rápidas para o Tio Macêro. São situações sempre muito complicadas. Felizmente poucas acontecem. Não será o momento certo para se falar, mas o comportamento dos peões e dos condutores em Barrancos, deixa muito a desejar.

Jacinto Saramago disse...

Caro João

Poderá não ser o momento certo, mas é necessário fazer uma reflexão séria sobre a circulação rodoviária na Vila de Barrancos.

O acidente deu-se na rua 1º de Dezembro, numa zona perigosa, não pela largura da rua, mas pelos pontos de acesso e cruzamento.

Quem anda de carro (ou a pé) em Barrancos, sabe que a rua 1º de dezembro, em praticamente toda a sua extensão, tem um perfil de elevada perigosidade (perigo completo), bem identificados:

- as esplanadas, há pelo menos quatro, situadas em zonas e extensão com largura onde não passam dois veículos;
- as entradas e saídas dos estabelecimentos comerciais, sem proteção, onde há clientes que só não entram com carro na loja, porque não conseguem, mas param na porta, muitas vezes em cima das passadeiras;
- o estacionamento abusivo;
as cargas e descargas também abusivas, para as quais há regras, mas ninguém cumpre, nem faz cumprir;
- etc; etc,

Há mais casos, sem esquecer a velocidade elevada, o desrespeito pelos peões (no caso de condutor), mas também deste em relação ao condutor, muitas vezes a desafiar a sorte, andando no meio da rua, atravessando sem cuidados, etc, etc…

Nada do que aqui é dito tem a ver com o caso hoje ocorrido, que espero seja leve e de rápida recuperação para o Macêro, mas são nestes momentos limites que nos levam a refletir e ponderar aquilo que desejamos seja melhorado.

Cpts

João Martins disse...

Totalmente de acordo.

Anónimo disse...

Estou de acordo com os dois mas nos estamos esquecendo de uma coisa, que em Barrancos não há muitos parques de estacionamentos para a quantidade de veículos que existem. É capaz de haver mais carros que pessoas. Todos abusamos nos estacionamentos e paramos de qualquer maneira. A rua principal de Barrancos é uma das ruas mais perigosas que temos desde a Rotunda ate a Praça fica muito a desejar. E quando vêem os camiões a trazerem coisas e que param de qualquer maneira. Há poucas passadeiras e a sinalização também fica a desejar. Um bom Natal para todos , abraço.

Anónimo disse...

Há condutores sem o mínimo de civismo, andam dentro da localidade em velocidade muito excessiva, (basta ver o estrago que um provocou há tempos numa viatura parada à porta de casa).
Passadeiras?? nem uma, as que existem não estão em conformidade com a lei, estão "pintadas" e mal, mas não estão sinalizadas.
Uma grande parte das pessoas não cumpre nem o código. Um exemplo, quem vem do cerro (top) em direcção à praça, tem prioridade em relação aos carros que vem estrada acima uma vez que se apresentam pela direita, pois nem um carro que pára, se algum se mete ainda é alvo de buzinadela e uma enorme caral...da. Muito há a fazer aqui para o bem de todos.