sexta-feira, 23 de março de 2012

Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos com produção record de azeite

Excerto duma interessante notícia retirada daqui , que começa assim Maior produtor de Azeite português com "a maior produção de sempre" e depois continua:
(...)
O maior produtor português de azeite, a Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos (CAMB), (...), registou "a maior produção de sempre" na última campanha, tendo recebido 37,5 mil toneladas de azeitona e produzido 7.000 toneladas de azeite.   
"Foi a maior produção de sempre da cooperativa", que "é o maior produtor de azeite de Portugal", já que, até à última campanha olivícola, "nenhum outro lagar" do país "recebeu os volumes de azeitona e produziu a quantidade de azeite que recebemos e produzimos", disse hoje à agência Lusa João Ribeiro, da CAMB.
Segundo o responsável, a CAMB, que, na sessão de olivicultura, tem 1.200 associados, espalhadas pelos concelhos de Moura e Barrancos, produz "cerca de 10%" da produção nacional de azeite, que ronda "as 70 mil toneladas".
Na última campanha olivícola de 2011/2012, a cooperativa recebeu 37.500 toneladas de azeitona, mais 6.500 toneladas e o equivalente a um aumento de 17% em relação à anterior campanha de 2010/2011, precisou.
A azeitona recebida permitiu produzir 7000 toneladas de azeite, mais quase duas mil toneladas do que as 5.100 toneladas produzidas na campanha de 2010/2011, indicou.
Na área de influência da CAMB, em termos de volumes de azeitona apanhada e azeite produzido, foi "uma excelente campanha, bateram-se recordes", mas "há outros recordes ao contrário e que têm a ver com o grande problema do sector", ou seja, "o preço do azeite, que está historicamente muito baixo", lamentou.
Neste momento, "o preço do azeite está a bater recordes pela negativa", o que "origina uma fraca rentabilidade dos olivais", disse.
Segundo João Ribeiro, 90% do azeite produzido pela cooperativa na última campanha é virgem extra, ou seja, tem um teor de acidez abaixo dos 0,8%.
(...)"
A notícia não refere e o "João Ribeiro, responsável da CAMB" também não diz, mas consta que a azeitona de Barrancos foi paga a 20 cêntimos/kg!
Há 20 anos pagavam 100 escudos (50 cêntimos da moeda de hoje)!!!!!!!!!

2 comentários:

Anónimo disse...

Tanto lucro para a Cooperativa e tão pouco rendimento para os produtores de azeitona (sócios da cooperativa). Como e aonde são aplicados estes lucros? Na cooperativa de Barrancos não se faz qualquer investimento há anos...

romcadur disse...

Se está clarissimo que a união faz a força, neste capitulo da CAMB não foi assim.

Quando havia lagar da C.A.B em Barrancos o azeite escoava a um preço mais justo e os olivicultores sentiam a necessidade de apanhar a azeitona que lhe era paga de uma forma mais rápida e justa.

Houve em tempo a vontade de alguns para unificação das cooperativas, isto porque havia olivicultores e ainda há, de Barrancos que tonham olivais nas terras de Moura.

Mas a montanha pariu um rato, e hoje é dado comum ver as garrafas de azeite que aparecem nas grandes nas superfícies comerciais com as letras espampanantes de AZEITE DE MOURA, é vê-lase só quem quizer ler as letras pequeninas é que distingue com alguma dificultada, Cooperativa de Moura e Barrancos.

Para além de empregar pouca mão de obra de Barrancos a CAMB como disse o comentarista anónimo anterior, não se vê que haja inventumento, equitativo ou seja relação produção/lucro/investimento local.

Quem dera que os agricultores/criadores de gado/olivicultures e outros pudessem ter uma só voz e pudessem tomar conta dos destino da CAMB, sem que estigmatizassem fosse quem fosse, não incobrindo o nome de uma terra que tem excelente qualidade de produtos.

Para isso é necessário ........ vontade e trabalho.