domingo, 23 de janeiro de 2011

Presidenciais 2011 - Resultados finais

BARRANCOS - Presidenciais 2011 - Resultados finais:

Candidato (nº votos); (%)
Cavaco Silva - 263 votos 50,19%
Defensor de Moura  - 3 votos 0,57%
Francisco Lopes  - 71votos 13,51%
José Manuel Coelho  - 12 votos 2,29%
Manuel Alegre - 134 votos 25,57%
Fernando Nobre - 41 votros 7,82%

Nº Eleitores - 1541
Nº Votantes - 559 (36,28%)
Abstenção - 982 eleitores (63,72%)
Nº Votos Nulos - 10 (1,79%)
Nº Votos Brancos - 25 (4,47%)
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Lembranças:
BARRANCOS - Presidenciais 2006 - Resultados finais

1º- Cavaco Silva, 266 votos 31,89%
2º - Manuel Alegre, 204 votos 24,46%
3º- Jerónimo de Sousa, 188 votos 22,54%
4º - Mário Soares, 147 votos 17,63%
5º - Francisco Louça, 27 votos 3,24%
6º - Garcia Pereira, 2 votos 0,24%
Fonte: estado de Barrancos, 02/12/2006

21 comentários:

Anónimo disse...

Quase 64% de abstenção,penso que este dado reflete bem o que o povo Barranquenhos pensa de toda esta politica vergonhosa que estamos condenados a suportar, onde nós muito particularmente somos sistemáticamente esquecidos e votados ao completo abandono pelos dirigentes nacionais.
A.G.

Antónia disse...

Boa noite Jacinto.
Que desilusão. Possivelmente não merecemos nada melhor. Agora que se seja o que Deus quiser.
Parabéns aos vencedores.
Antónia Guerreiro

Anónimo disse...

982 pessoas nem foram votar em Barrancos, isto quer dizer alguma coisa...
Eu não percebo nada de politica, igual que não percebo se o facto de não ir votar é melhor do que ir e votar em branco ou vice-versa em casos de descontentamento, assim que agradecia que quem saiba mais na matéria explica-se melhor esta situação!
Cavaco ganhou novamente, agora esperamos pelo arranjo das vias de acesso à Vila de barrancos

Maria galhoz disse...

A principal vencedora destas eleições foi a abstenção. Foram várias as razões qe levaram os portgueses a ficarem em casa: Descrédito da classe política,clima de insatisfação e revolta que é notório em todos os sectores da sociedade portuguesa , a incapacidade da esquerda em se unir em torno de um candidato comum,incapacidade que tem sido um facto desde a revolução- AS divegências são muitas impedindo a união em defesa da democracia ,apesar de ser mais aquilo que os une do que aquilo que os divide.
Felicitaçõe ao vencedor , que seja nos próximos cinco anos , o presidente de todos os portugueses.

romcadur disse...

Para além de ser um dever cívico de todo o cidadão que se interessa minimamente pelos assuntos do seu País, Região, Concelho, Lugar ou interesses próprios é importante que se vote, seja de que forma fôr a favor, contra, abstençao, branco ou nulo mas, descarregar o seu nome nos cadernos eleitorais é importante, até porque há casos em que a votação é obrigatória.

A nossa Lei Eleitoral para o Presidente da República,é bastante clara e o voto em branco é inútil pois trata-se de candidaturas unipessoais.
O Artº 81º da LE fala do direito e o dever de votar.

Para Barrancos e para nós fregueses
não seria nada mau que nos habituassemos a votar só assim daremos um exemplo e teremos razão quando formos a exigir seja o que fôr não esperemos muito quando com a abstenção de 61,45% nos apontem como sendo uma das maiores do País-

Há que votar, há que demonstrar interesse e conciência cívica.

Unknown disse...

Nós portugueses ñ mudamos, falamos falamos, levamos os anos todos a criticar e falar mal dos politicos, mas quando toca a elegir novos politicos, gira o disco e toca o mesmo, só temos gargantas, mas agir ñ é com nós, desde que os mais velhos lutaram pela nossa liberdade em 74 que nunca mais fizemos mais nada.Ñ há muito tempo vimos a população revoltada na grécia, em França, há uns dias na Tunisia, mas nós portugueses é calar e chorar por mais. E o mais engraçado é que quem votou e deixou tudo como tá hoje, vai ser o primeiro a criticar amanhã.
E nós Barranquenho deviamos ter feito o mesmo k se fez numa povoação do norte, abstenção completa, ñ ganhavamos nada com isso, mas se calhar chamavamos um pouco a atenção sobre as nossas estradas, em k mais ñ fosse no TVjornal.
Cumprimentos a todos.

aeloy disse...

Só para uma correcção.
Em Portugal, felizmente, o voto não é, em caso nenhum, obrigatório.
Acho que isso seria uma intromissão gravissima na liberdade pessoal, e nos faria retroceder aos tempos da ditadura em que o que era obrigatório era não votar (ou os que votavam serem todos no mesmo!)
No meu blog fiz campanha activa e militante pela abstenção, dado o caracter miserável da campanha e devo dizer de quase todos os candidatos.
Julgo que a forte abstenção (que noutros paises tornaria invalida a eleição do Presidente) o número significativo de votos no tirrica e até o voto de protesto que é o voto no Fernando Nobre colocam este regime fora da lei e o Presidente eleito com menos de um quarto dos portugueses recenseados, e fragilizado por denúncias sem resposta, que se irão avolumar é um presidente muito frágil e doente.
António Eloy

aeloy disse...

Só para uma correcção.
Em Portugal, felizmente, o voto não é, em caso nenhum, obrigatório.
Acho que isso seria uma intromissão gravissima na liberdade pessoal, e nos faria retroceder aos tempos da ditadura em que o que era obrigatório era não votar (ou os que votavam serem todos no mesmo!)
No meu blog fiz campanha activa e militante pela abstenção, dado o caracter miserável da campanha e devo dizer de quase todos os candidatos.
Julgo que a forte abstenção (que noutros paises tornaria invalida a eleição do Presidente) o número significativo de votos no tirrica e até o voto de protesto que é o voto no Fernando Nobre colocam este regime fora da lei e o Presidente eleito com menos de um quarto dos portugueses recenseados, e fragilizado por denúncias sem resposta, que se irão avolumar é um presidente muito frágil e doente.
António Eloy

Anónimo disse...

Muitas vezes tenho discordado das opiniões do Sr, António Eloy, mas neste caso em concreto estou totalmente de acordo com ele!
Agora só nos resta aguardarmos pelos próximos capitulos desta "novela" que todos vivemos num país que parece não ter consciencia da situação em que realmente se encontra.

romcadur disse...

Seria caricato eleger um Presidente que todos soubessemos que não votou, é neste sentido que se diz obrigatório, mas há outros cargos políticos(muitos) em que o facto de não votar, não é eleito.

Não se pretende, conhcer em quém, isso sim é do foro individual.

Mas os cargos puliticos tem essa obrigatóriedade, bem como a apresentação obrigatória da declaração do seu IRS, que fica disponível publicamente.

IANTT disse...

Me sorprende la diferencia de votos con el pueblo de Amareleja

Inscritos: 2.328
Votantes 730

el ganador Francisco Lopes: 36,7% y el tercero Cavaco Silva 21,91%

¿A que se debe esta diferencia con Barrancos?

aeloy disse...

Pois estás enganado.
Pode-se ser eleito sem se ter votado.
Não há obrigação nenhuma no voto, nem sequer a de votar para ser eleito.
António Eloy

Anónimo disse...

Peço desculpa, mas duas observações: Barrancos - votaram no vencedor os PSD, os CDS e outros que, dadas as circunstâncias não se podem expor muito (votação igual à de 2006); nacional - sou da opinião que como na Suiça o voto deveria ser obrigatório e em caso de incumprimento sujeito a multa, e isto não tem nada de ditatorial ou anti-pessoal, mas sim um dever civico (Suiça é uma ditadura ???)

Maria galhoz disse...

O voto não deve ser obrigatório porque isso tornar-se ia uma obrigação e na democracia deve haver liberdade de escolha. O voto deve de ser facultativo, respeitar a vontade do cidadão de votar ou não .O voto deve de ser exercido com plena consciência e para que isso aconteça o eleitor deve de ter um mínimo de cultura e saber o que está fazendo ao colocar a cruz. Um povo culto conhecedor dos seus direitos e deveres tem maior capacidade para tomar uma decisão consciente na hora de exercer o seu dever cívico . Devido aos resultados eleitorais não serem respeitados, o eleitor começa a ficar cansado e questiona a razão porque tem que votar ,se depois os políticos não respeitam a vontade expressa no sufrágio eleitoral.

Anónimo disse...

É claro que votar não é uma obrigação! Mas não votar é ir contra todos aqueles que lutaram para que este um dia fosse possível. Aqueles que nem sempre tiveram essa oportunidade, são aqueles que não faltam nunca a este tipo de situações.

aeloy disse...

O voto na Suíça é obrigatório, assim como em Itália, e no Brasil e em poucos outros países.
Penso que é uma imposição ao arrepio das boas regras democráticas. O direito a não votar tem tanta dignidade, pese o tentarem permanentemente atirar com o ónus de maus cidadãos para os não votantes, como o de votar.
Vejam bem foram tão inúteis 50% dos votos (incluindo brancos e nulos) que é metade do total de não votantes,,, e ao não votar, como ao votarem inútil o que quisemos dizer foi:
a)estamo-nos nas tintas
b)não nos reconhecemos representados em nenhum dos candidatos
c)discordamos deste regime de representação (pessoalmente sou por uma república parlamentar com presidente eleitro por um colégio eleitoral)

O que é igual aos que votaram em branco, nulo, ou no Coelho, além dos desgraçados defensores dos animais que votaram no tal.
Não valeu nada.
E os outros… pois o PCP teve tantos votos que em legislativas ficavam reduzidos a 4 deputados, o M.Alegre apresentou um projecto político que chumbou, e o Nobre não sabe o que há-de fazer.
Cavaco ganhou, devíamos ter, a manter o sistema actual, presidentes eleitos por 7 anos para só um mandato, porque era inevitável. E até podia não ter votado!
António Eloy

Tói Guerreiro disse...

A liberdade de voto está na consciência de cada cidadão.Não votando,muitas vezes é uma forma de protesto,manifestação e até de revolta...e nunca deve ser uma obrigatoriedade!
Nestas eleições presidenciais,os partídos políticos e os concorrentes deveriam reflectir perante os resultados...coisa que não vou acreditando,desde há muito tempo.
O candidato ganhador,faz um discurso final,que pareceu-me dirigir-se a um povo com debelidade mental.Vejamos os resultados:

Votos Nulos - 1.93%
Votos em branco - 4.26%
Não votaram - 53.38%

TOTAL - 69.57%

-Presidente de Portugal? (2.230362 votos.

Tói Guerreiro

Anónimo disse...

Eu não vou votar porque não quero, porque não acredito em politico nenhum, eles só se preocupam com os seus eleitores quando andam em campanha, depois esquecem-se deles e das suas preocupações...
Nem voto para as eleições governamentais nem para as Autarquicas, quando veja uma equipa com um projecto para o bem da população, ai penso duas vezes... com o que vejo hoje em dia não exerço o direito ao voto!

Maria galhoz disse...

O senhor Tói Guerreiro pôs no ar a maneira como o professor Aníbal Cavaco Silva se dirigiu aos portugueses após o acto eleitoral , nao será verdade? Há anos e anos que o vamos confirmando , um povo com um passado sofredor como o povo de Portugal continua colocando no poder as mesmas pessoas e logo leva a vida toda queixando-se.Feliz daquele que possa dizer : - Eu não os coloquei lá e não estou arrependido(a).Exerci o
meu direito de votar em consciência.
Sou livre :
Liberdade! Liberdade!
Cantemos com alegria!
Acabou-se a noite escura!
Já raiou um novo dia !(Abril de 74)

Jacinto Saramago disse...

Olá, a todos os comentaristas que assinam.
Sobre estas eleições e o acto eleitoral, nada mais tenho a acrescentar. Mas não posso deixar passar em branco um dos últimos actos do candidato vencedor: o discurso de vitória de cavaco Silva foi lamentável, aliás vai ao encontro do seu estilo. Foi um discurso de vingança, de "vendetta", como alguém e muito bem recordou

Cpts.
Jacinto Saramago

Anónimo disse...

quem não vota é porque não está contente com a politica que temos ,um deles é o meu caso e falo por mim.não votei para estas e tambem não vou votar pras camaras nem juntas de freguesia por mesmos motivos