terça-feira, 15 de junho de 2010

O princípio do fim do mundo rural?

O governo acelerou o processo de extinção do mundo rural e o despovoamento das aldeias e vilas do interior.
A medida teve ontem a sua confirmação oficial, com a publicação da Resolução do Conselho de Ministros nº 44/2010, que estabelece as orientações para o reordenamento da rede escolar. Entre as medidas aprovadas, destaque para o encerramento das escolas com menos de 21 alunos e a extinção dos agrupamentos de escolas situados fora de sedes de município.
Por força desta medida, poderão ser extintos os Agrupamentos de Escolas da Amareleja (Moura) e de Vila Nova S. Bento (Serpa).
O Agrupamento de Escolas de Barrancos fica a salvo, por enquanto, por ser o único existente no respectivo município.

2 comentários:

romcadur disse...

Creio que o principio da desertificação do interior, já começou há muitos anos.

Quando as pessoas começaram a ter poder de mobilidade, conhecer outros lugares, coisas diferentes, aí começou o abandono da terra, veio a revolução industrial, os artigos cultivados começaram a aparecer em grande escala e a mão de obra começou a reconverter-se de um sector para outro.

Sem de dar-mos valor ao que se cultivava começou a ter mais valor o dinheiro que se podia ganhar. do que os valores da familia e do apêgo.

Os Bancos tomaram conta dos mercados e arrastaram para eles tudo quanto lhe cheirava a riqueza, dficando os ricos mais ricos e os pobres mais pobres, em toda a extenção humana.

Começaram a aparecer as casas do tamanho de caixotes e impossíveis de comportarem mais do que dois filhos, esquecendo-se e ficando para trãs os pais e avós com quem se haviam criado.

A cidade cativava e a desertificação das aldeias, vilas e cidades e dos seus campos ficaram e ficarão cada vez mais, com os idosos e sem ninguém e quando esses acabarem......

INFELIZMENTE

Anónimo disse...

Caríssimo JS, Esta notícia, a ser verdadeira, deixa-me muito preocupado! Agora Amareleja, o seguinte será Barrancos, mas antes extingue-se o Município e depois... depois, não sei, mas enquanto barranquenho não não o aceitarei.
abraços.