quarta-feira, 23 de junho de 2010

As tapas do Sº João

Foi um sucesso a iniciativa da Associação de Reformados de Barrancos, que pretendia reconstituir os mastros de Sº João, que fizeram parte da tradição local, até há cerca de 20 anos. A Marcha das crianças do Jardim-de-Infância estava mais animada que no dia da apresentação. Os pais e encarregados de educação, contribuiram para este sucesso.
Às 20 horas, quando cheguei, a praça pequena estava apinhada de gente. A sardinha, assada pelo tio André Porta, estava saborosa. O papo-seco, em vez da fatia de pão, não ajudava a ingestão. A cerveja estava um pouco quente. O vinho, tinto ou branco, compensava!
Em Barrancos, nesta tarde noite, havia mastros e bailaricos em vários "bairros" da Vila, organizados por grupos de moradores: na praça da Liberdade,  no Alto-Çano, em Montes Claros, no Cantinho, no Baldio e no Cerro. Havia, segundo quero recordar, alguma rivalidadade. O melhor mastro era o do Alto-Çano: da minha zona!
Entretanto, hoje, enquanto uns saboreavam a sardinha assada do arraial, outros preferiam as tapas da Sociedade do Ricos ou do café Central. A Sociedade dos Rapazes, estava em dia de descanso.
Tapas do Café Central
Aspecto da praça pequena, às 17h00

1 comentário:

Anónimo disse...

Sou da opinião que os moradores das várias zonas da vila é que deviam organizar uma pequena festa como se fazia antigamente, mas como estão as coisas hoje em dia é normal que não se faça pois os custos de qualquer iniciativa deste tipo não são poucas e de certeza que não deixariam ter "barulho" pela noite dentro para algum bailarico (até por volta da 1h por exemplo) mesmo de aparelhagem, ou então iriam as autoridades competentes pedir a papelada e as respectivas licensas como já aconteceu...

Contudo, e devido aos moradores não fazerem estas iniciativas, não deveria a CMB empenhar-se um pouco mais para de certa forma não deixar "morrer" esta tradição também barranquenha (pelo menos ha 20anos atrás)?! É que em termos de cultura e tradições Barrancos apenas continua com uma que é a da fêra, de resto estamos a zero, perdemo-las todas e ninguem faz nada para as recuperar...